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26-01-2011 :: Ilegal Nunca Mais

Rio de Janeiro, 26 de Janeiro de 2011 – A Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou ontem com a operação Ilegal Nunca Mais um projeto piloto, no centro da cidade, para cumprir um compromisso de combate à pirataria nos grandes eventos, se referindo a realização da Copa do Mundo e à Olimpíadas que acontecerão na cidade.

O chefe de Polícia Civil, delegado Alan Turnowsky, anunciou ontem, dia 26 de janeiro de 2010, que vai montar uma base operacional na Rua Uruguaiana com equipes da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM). O objetivo é checar a chegada de mercadorias piratas ao camelódromo. O prefeito Eduardo Paes já afirmou que vai ceder um espaço para a polícia no local, além de cassar a licença do proprietário do boxe quando a delegacia identificar a venda de produtos pirata.

Cerca de 150 policiais civis da DRCPIM (Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial), 40 fiscais da Receita Federal e quatro associações de combate à pirataria, entre elas a APCM – Associação Antipirataria Cinema e Música, se mobilizaram para a realização da megaoperação contra a pirataria na Rua Uruguaiana, no Centro do Rio, que pode ser considerada a maior já realizada no Brasil contra essa forma ilegal de comércio. A operação, que se propôs a fiscalizar cada um dos 1.508 boxes, segundo a delegada titular, Valéria de Aragão, deve durar três dias. A estimativa é que sejam apreendidos R$ 20 milhões em produtos piratas.

A operação Ilegal Nunca Mais, desencadeada pela Delegacia de Repressão Proteção aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), não tem data para terminar. Ontem, dia 26, policiais abriram boxes até a noite e depois equipes ficaram de plantão para que o trabalho continue nos próximos dois dias.

Segundo a delegada, policiais se infiltraram no camelódromo durante sete meses e fizeram o levantamento da região. Ela explicou que donos de barracas no local vendem seus estandes informalmente e cobram de 20 a 80 mil reais e que em alguns casos, comerciantes são proprietários de até dez barracas dentro do camelódromo. Essas pessoas, segundo a delegada, terão a licença cassada pela prefeitura.

O camelódromo foi lacrado às 6h da manhã de ontem, dia 26 de janeiro, fazendo com que poucos boxes abrissem no local. Membros das associações de combate à pirataria, identificados com camisas vermelhas, ajudaram a impedir que alguns comerciantes fugissem com as mercadorias. Três caminhões e duas vans da Receita Federal foram usados na operação. Até o momento desta publicação não havia ainda  um levantamento das apreensões.


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